Chutar uma pedra significa mau-agouro para alguns.
Mas para milhões, o gesto foi a semente de uma paixão.
Paixão que começou lilás, mas que por razões economicas passou a ser rpeto e branca -para sorte de nossos olhos. Preto que simbolizava a elite; branco um manifesto contra os idos de guerra. Nobreza e ternura.
Luis Esteves Junior e Pedro Freire, dois artistas que não pintaram, escreveram uma obra sequer. Dois artistas que deram vida ao Rio Branco Football Club, provavelmente em homenagem ao Barão de Rio Branco, mas que só foi batizado um ano depois com o nome de Ceará Sporting Club.
Chamado com carinho por Vovô. Mas não por ser o mais velho do Estado e sim em homenagem ao seu Meton Alencar Pinto, que tratava seus visitantes como “netinhos” e se autointitulava Vovô.
Que está mais velhinho hoje. Quase centenário. 96 anos de conquistas, glorias. Situações comuns aos gigantes. Campeao do Nordeste, 39 vezes estadual, vice da Copa do Brasil, em 1994, que me motivou a pedir como presente de aniversário aquela camisa que tinha um ‘’caracol” como patrocinador.
Feitos do passado que solidificaram o presente… e o hoje do Ceará é grandioso, de sintonia plena com o que lhe torna imenso, sua torcida.
Perenemente apaixonada há 96 anos.
Aforntunada pedra.
Parabéns, Ceará!
Por Tiago Medeiros
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